terça-feira, 25 de novembro de 2014


           Pontos positivos e negativos de uma gravidez na adolescência!
             
                                                

                                                                               Negativos:

"perder" a "melhor fase da vida".

se tornar ultra-responsável da noite pro dia (praticamente).

Adiar muitos e muitos planos.

Aguentar muita gente preconceituosa torcendo o nariz (Até de sua própria família).

Positivos:

Um sorriso de seu bebe compensa qualquer dessas coisas acima citadas.

Sua cabeça muda, e vc se torna mais madura.

vc pode ir pra balada com seu filho qdo ele crescer ahahahah (no meu caso, dá!)

Pela pouca diferença de idade, os conflitos são menores.

etc etc etc.... não lembrei de muitos pontos negativos, ams os pontos positivos eu passaria o dia todo aqui escrevendo... Amo muito minha filha, tive ela com 16 anos... hoje ela tem 8 anos. Até hoje sofro preconceito por ser mãe nova (e solteira!

Lógico, não é uma coisa legal de se acontecer, é ÓBVIO... 16 anos, eu era uma criança!!! Mas sou muito feliz com ela, é a coisinha mais linda que "aconteceu" na minha vida!

Amanda 9c!

Pontos positivos e negativos de uma gravidez na adolescência!
 

                              

Negativos:

"perder" a "melhor fase da vida".

se tornar ultra-responsável da noite pro dia (praticamente).

Adiar muitos e muitos planos.

Aguentar muita gente preconceituosa torcendo o nariz (Até de sua própria família).

Positivos:

Um sorriso de seu bebe compensa qualquer dessas coisas acima citadas.

Sua cabeça muda, e vc se torna mais madura.

vc pode ir pra balada com seu filho qdo ele crescer ahahahah (no meu caso, dá!)

Pela pouca diferença de idade, os conflitos são menores.

etc etc etc.... não lembrei de muitos pontos negativos, ams os pontos positivos eu passaria o dia todo aqui escrevendo... Amo muito minha filha, tive ela com 16 anos... hoje ela tem 8 anos. Até hoje sofro preconceito por ser mãe nova (e solteira!

Lógico, não é uma coisa legal de se acontecer, é ÓBVIO... 16 anos, eu era uma criança!!! Mas sou muito feliz com ela, é a coisinha mais linda que "aconteceu" na minha vida!

Amanda 9c!

terça-feira, 7 de outubro de 2014


As decisões tomadas,

Consequências vão ter

Ou você se cuida para não engravidar

Ou quem sofre é você

 

Gravidez na adolescência

É falta de responsabilidade

As coisas, precisam se encaixar

De acordo com a idade.

Tudo na vida tem um preço

A sua atitude pode mudar seu caminho

E faz tudo virar do avesso

 

O que importa é

Ter consciência dos seus atos

E fazer por merecer

 

 

A gravidez na adolescência é uma besteira

Mais é uma coisa que você leva pra vida inteira.

 

Meninas, meninas

Nada é perfeito

Depois quando se virem

Vão querer fugir do espelho

 

Vão ver que a vida não é tao fácil

E que não foram inteligentes.

Quando engravidaram de um cara rapidamente.

 

 

Minha boneca virou realidade

Uma vida que depende de mim

Já não é um pedaço de plástico

 

Na hora não pensei nas consequências

Agora minha boneca chora de verdade

E apenas tirar as pilhas dela não a faz se calar.

 
giovanna 9c

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Os riscos de uma gravidez na adolescência



 

 
 
Anualmente, mais de 500 mil mulheres morrem devido a complicações de gravidez e no parto. Para cada mulher que morre, outras vinte desenvolvem infecções e graves problemas incapacitaram, somando mais de 10 milhões de mulheres afetadas em cada ano. Estes casos verificam-se mais em zonas onde o casamento precoce é uma prática habitual e as adolescentes casadas sofrem pressões para engravidarem.
Para evitar que isso aconteça, é importante que a mulher adie a primeira gravidez até que atinja pelo menos os 18 anos de idade, pois isso ajuda a garantir uma gravidez e um mais seguro. Igualmente, reduz o risco de o bebe nascer prematuro e/ou com baixo peso.
Adolescentes: as principais vítimas
O risco de morte materna relacionada com a gravidez e o parto em adolescentes entre os 15 e os 19 anos de idade representa cerca de 70 mil óbitos por ano. Nas adolescentes com menos de 15 anos de idade, esses riscos são consideravelmente mais elevados. Elas têm mais probabilidades de morrer no parto do que as mulheres que se encontram na casa dos vinte anos.
A hipótese de o parto ser difícil e perigoso é maior numa adolescente do que numa mulher adulta e o resultado disso é que os bebes  nascidos de mães muito jovens são mais propensos a morrer antes de completarem um ano de idade.
No caso das mães adolescentes, por não terem uma bacia completamente desenvolvida, elas podem sofrer sérias consequências, tais como eclampsia, parto prematuro, parto prolongado, parto obstruído, fístula, anemia ou morte do bebe e/ ou morte materna. Quanto mais jovem for à mãe, maior é o risco que ela e o bebe correm.
Entretanto, não só as adolescentes correm esse risco. Depois dos 35 anos de idade, os riscos de saúde associados à gravidez e ao parto surgem novamente. Esses riscos são a hipertensão (pressão alta), a hemorragia, aborto e diabetes gestacionais para a mulher e anomalias congénitas para a criança

Gravidez na Adolescência: Toda Informação é Necessária


A cada ano o número de adolescentes que engravidam tem aumentado; esta é uma característica de vários países, e aí se inclui o Brasil. As causas são os inícios cada vez mais precoces da atividade sexual e a menarca, que também tem ocorrido mais cedo na vida das jovens.

Mais do que a falta de informação, o medo de assumir a vida sexual e a falta de espaço para discussão de valores no seio de suas famílias leva as adolescentes a se engravidar. Perdidas entre o "não podem" dos pais e o "faça" autoritário que impera na mídia, as adolescentes raramente conseguem alguém para ouvir seus conflitos e medos.

Muitas de nossas adolescentes conhecem os métodos anticoncepcionais disponíveis. O estranho é que, assim como as desinformadas, elas engravidam quase que com a mesma facilidade. A informação, nesse caso, é necessária, mas não é suficiente.



 

Nome: Micael Douglas

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

    “Meu namorado sumiu no mundo e meu pai ficou sem falar comigo. Amamento meu filho no intervalo do colégio”.
 





A Marcela*, de 16 anos, estava namorando há dois meses quando resolveu transar. Na hora, acabou ficando com vergonha de pedir para o garoto usar camisinha e simplesmente deixou acontecer. Tudo o que ela não esperava era que, por conta desse único descuido, toda a sua vida fosse mudar tanto e tão de repente. “Minha menstruação atrasou pela primeira vez e fiquei apavorada. Tentei esconder, mas minha mãe percebeu e, desconfiada, me levou para fazer alguns testes. Logo a gravidez foi confirmada”, conta.
O primeiro baque veio quando ela deu a notícia ao namorado. Ele queria que ela abortasse, disse que não ia assumir a criança e desapareceu. Nem parecia o mesmo menino romântico por quem ela tinha se apaixonado! Assim, a Má se viu sozinha para enfrentar o mundo. “Meu pai ficou sem falar comigo e, em casa, só uma irmã e a minha mãe me ajudaram no começo. Na rua, muita gente me olhava torto, porque me achavam muito nova para ser mãe e até para transar”, conta. Com o tempo, e a barriga crescendo, o coração dos parentes amoleceu e ela se sentiu mais acolhida. O que não significa que as coisas ficaram mais fáceis. Com a evolução da gravidez, ela já não conseguia ir às aulas, fazer todos os trabalhos e acabou perdendo o ano.
A chegada do bebê também fez com que ela abrisse mão das coisas boas da vida de adolescente, como as baladas com a turma, os passeios, a diversão. Agora ela dedica 100% do seu tempo livre ao baby: troca fralda, dá papinha, acorda de noite pra amamentar. E insistiu nos estudos. “Estou estudando no período da manhã e todos os dias, na hora do intervalo, minha mãe leva o meu filho ao colégio para eu amamentar”, conta Marcela, que hoje luta para recuperar o tempo perdido. “Quero terminar meus estudos e começar a trabalhar. É claro que eu amo meu filho, mas, se pudesse voltar no tempo, teria o bebê só depois de estudar, trabalhar e casar”, conta.
 
 
 
Bianca Santana
 

A CAMISINHA.

Sem camisinha
Transei com tantas gurias,
Mas a que eu engravidei
Era a Mim sempre transava
minha vizinha.

No dia em que ele nasceu
Eu assumi,
Mas eu tinha feito
Tantas coisas erradas
Que me dava vontade
De sumir.

Na hora que tu tá
Fazendo amor
Tu só pensa no prazer
E não pensa em usar
Camisinha e nem
No filho que
Pode trazer...

                                                                                                                 

                                
Geovanna Ingrid

 

sexta-feira, 26 de setembro de 2014


gravidez na hora errada

 
                                                               As decisões tomadas,
Consequências vão ter
Ou você se cuida para não engravidar
Ou quem sofre é você

Gravidez na adolescência
É falta de responsabilidade
As coisas, precisam se encaixar
De acordo com a idade.

                  tudo na vida tem um preço
A sua atitude pode mudar seu caminho
E faz tudo virar do avesso

O que importa é
Ter consciência dos seus atos
E fazer por merecer

                
A gravidez na adolescência é uma besteira
Mais é uma coisa que você leva pra vida inteira.

                
Meninas, meninas
Nada é perfeito
Depois quando se virem
Vão querer fugir do espelho

Vão ver que a vida não é tao fácil
E que não foram inteligentes.
Quando engravidaram de um cara rapidamente.

Minha boneca virou realidade
Uma vida que depende de mim
Já não é um pedaço de plástico

Na hora não pensei nas consequências
Agora minha boneca chora de verdade
E apenas tirar as pilhas dela não a faz se calar
Amanda 9c

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

 

                                  gravidez na adolecencia

 

Diz garota aos 10 anos que sempre teve o sonho de ser mãe, mais porem ser mãe e uma atitude a ser tomada com paciência pois muitas  criança estão engravidando cada vez mais.  Diz Bruna aos 12 anos que esta gravida e esta muito tranquila pois ira ter o apoio da família e amigos mais isso tem que parar por que muita jovens estão perdendo cada vez mais sua juventude por causa de um momento sem cuidado  e que ficara em sua vida por muito tempo  uma criança não e uma boneca que se cuida quando quer bebes requerem cuidados amor carinho e atenção  e uma joven aos 10, 11, 12, anos eu acho que não tem responsabilidade obstante para isso
E AGORA OQUE  FAZER ?

E tomar mais cuidado por  que a vida de uma adolescente começa aos 15, 16, 17 anos e com uma criança isso tudo não ira acontecer por que muitas e muitas jovens estão engravidando antes do tempo .

amanda 9c

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

poema sobre gravidez na adolescencia


GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
 
 
Gravidez na adolescência
É falta de informação.
Falta de atitude
Ou talvez de prevenção.
Parar de sair,
Trabalhar e estudar
Pode ter certeza
Que o seu futuro vai afetar
A adolescência fica para trás
E vem a responsabilidade
Engravidar dá trabalho
Cuidado com a idade.
Ter um filho muito cedo
Pode dar um problemão
Vamos aderir novos costumes
Informação e prevenção
 
 
(Larissa Silva)

 

 

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

       Mulher aos 50 anos ainda tem sonho de ser Mãe!




 Uma adolescente aos 14 anos está desesperada, pois está grávida e o pai da criança morreu em um conflito com a polícia

E agora?
 


 
Enquanto a mulher aos 50 anos sonha em ser mãe, milhares de adolescentes despreparadas e imaturas ficam grávidas sem o apoio das famílias e do poder público.
Ela precisa do apoio da família, pois é necessário.  Ir, também,  o mais rápido possível em  uma unidade de saúde para começar o pré natal!
 
Amanda 9c 
 
 
 
  •  

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

 
 
 

 
 
DESCUIDO.
 
Sou fruto de um descuido
Ato feito impensado
Mas que a partir de agora
Terá que ser
Tratado com cuidado
Gostaria de ter
Sido planejado
Mas por descuido
Vim sem ser convidado
Não sei se vou ter nome
Ou se vou ser abortado
Mas no fundo eu gostaria
De ser tratado com carinho
Amor e cuidado.

 
Bianca Santana

http://websmed.portoalegre.rs.gov.br/escolas/montecristo/marcia/gravidez.html





Adolecentes grávidas com história pra contar!

Descobri que estava grávida com pouco tempo de namoro, estou grávida de 4
meses e meu namoro com ele tem 4 meses também. Foi um susto, ninguém
esperava e mudou todos os meus planos. Brigamos várias vezes, por
desconfiança, porque na cabeça dele não poderia estar grávida com tão
pouco tempo de namoro. Demorou muito pra ele entender, expliquei várias
vezes e ele fingia que entendia, e era só mais uma briga pra ele
levantar essa suspeita que pra mim tava mais que certo que era dele,
pois não tinha tido relação com ninguém na época. E ele vai ter um filho
com uma outra menina, que até então é minha colega, e não é mais por eu
ter namorado ele depois dela e tal. Isso me artomenta! Tenho 16 anos, e
esses 4 meses foram dificeis demais pra mim! Meu pai aceitou de boa,
minha família ficou aborrecida, mas me ajudam. Ele mudou, viu a ultra
que constava os dias e quanto dias de erro +-. Ele está tranquilo e eu
também, a mãe dele nos deu uma casa, e estamos pensando em morar junto,
apesar de eu ser muito nova e ele também. Mas, como ele mudou, e tem
mostrado interesse pelo nosso filho acho que vou sim morar junto, pq
sera melhor pra gente e pra criança que chega em novembro! Agora nós
estamos felizes, pois o bebe está chutando e fazendo de nós mais ainda pai e
mãe.

Bom e com vocês, como está sendo (foi) o período da gravidez?



http://brasil.babycenter.com/thread/81289/adolecentes-gr%C3%A1vidas-com-hist%C3%B3ria-pra-contar#ixzz3D0lbkc2R

Aluno responsável: João Gabriel

terça-feira, 9 de setembro de 2014


Consequências de uma gravidez na adolescência

Apesar de estarmos no século XXI, cada dia que passa não para de crescer o número de adolescentes grávidas. Só para ter uma ideia, segundo o Ministério da Saúde, todos os anos cerca de um milhão de adolescentes ficam grávidas no Brasil. Destas, calcula-se que cerca 500 mil (metade), seja de pais que são menores de 19 anos. Além disso, segundo o ministério da Saúde e a agência dos Estados Unidos, no mundo cerca de 14 milhões de adolescentes dão a luz a uma criança.

Muitos culpam a falta de informação como o maior motivo da gravidez mas, pessoalmente, não penso assim. Principalmente nas grandes metrópoles, assuntos como a gravidez precoce são muito comuns nas escolas, TV, Internet. A verdade é que vivemos num mundo cheio de informações. Sabemos dos perigos e as consequências das drogas, bebidas, riscos das gangues. Apesar disso, muitos ainda assim se envolvem e caem nessa. A gravidez precoce não é diferente: a grande maioria sabe tudo sobre a gravidez na adolescência mas, mesmo assim, o número de adolescentes na  gravidez não para de crescer fora os riscos que pode causar ao adolescente e para o bebe como:

• Hipertensão gestacional, anemia, prematuridade e baixo peso ao nascer do bebê;

• escolaridade baixa – segundo censo de 2000, apenas 20% das garotas brasileiras que tem filhos está escola;

• abandono do trabalho;

• uniões instáveis com os pais da criança. Muitas adolescentes assumem a maternidade sem um companheiro, dependendo unicamente da ajuda dos pais ou familiares;

• período menor entre uma gravidez e outra;

• desempenho obstétrico insatisfatório;

• processo incompleto de crescimento e desenvolvimento para ser mãe e, por isso, torna-se necessário o parto cesariana.

• dificuldades uterinas, bacia não totalmente formada, comportamento emocional descontrolado;

• aborto.

De fato não dá para fugir da verdade. Acredito que, ao ler esse texto, você terá a oportunidade de pensar e refletir que suas atitudes têm sérias consequências.

 
Taynara Santos 9c

 

Entrevista - Gravidez na Adolescência

Nome da adolescente: Lucimar Pereira dos Reis

Entrevistada por: Sebastiana Lima Feliciano

 

1° Pergunta: Qual a sua idade atual? 17 anos.

2° Com que idade você engravidou? Aos 15 anos.

3° Como foi está experiência? Muito difícil, pois na época eu cursava a 8ª série do ensino fundamental, quando descobri que estava grávida.

4° Você tinha um relacionamento sério? Na época eu achava que era sério, pois era meu primeiro namorado. Eu já tinha ficado com outros meninos, mas namoro mesmo foi com o Rafael, que na época tinha 17 anos.

5° Você descobriu o sexo com ele? Sim, descobrimos juntos, segundo ele.

6° Vocês tiveram orientação sexual? Na escola ou dos pais? Sim, na escola. Pois meus pais não falavam desse assunto, não sei se por vergonha ou falta de informação.

7° Se tiveram orientação sexual da escola porque transaram sem camisinha? Foi coisa de momento, estávamos eufóricos, não pensamos que iria acontecer com agente, pois foi uma única vez que fizemos sexo sem preservativo.

8° Como foi a descoberta da gravidez? Foi no pior momento da minha vida, pois na mesma época descobrimos que o Rafael tinha um tumor na cabeça e eu preocupada com a saúde dele, nem percebi que a minha menstruação estava dois meses atrasada. Foi quando surgiu enjôos e as tonturas, então minha mãe me levou ao médico que logo diagnosticou a gravidez. Fiquei sem “chão”, pois estava a um passo de perder o Rafael que estava de cirurgia marcada e suas chances não eram boas.

9° Você contou para ele? Eu tentei, mas a mãe dele não deixou, dizendo que o filho não podia ter mais uma preocupação, que no momento ele só podia se preocupar com a própria saúde, e ainda me proibiu de vê-lo. Foi a “morte” para mim, saí da casa dele aos prantos. Me perguntava, o que vou fazer agora da minha vida? Como vou crias um filho sozinha, se não tenho emprego para suprir nem as minhas necessidades, como vou conseguir cuidar de uma criança? Pensei em abortar, mas minha mãe não permitiu e lembro as palavras dela até hoje: “Você soube fazer, agora vai saber criar”.

10° Qual a sua atitude diante dessa fala de sua mãe? Chorei muito, parei de estudar e fui trabalhar de doméstica enquanto a barriga crescia. O Rafael operou, a cirurgia foi bem sucedida e a mãe dele contou para ele do filho que eu estava esperando. Ele não deu muita importância, pois já tinham se passado seis meses que não nos víamos, quando a mãe dele permitiu que eu fosse visitá-lo, a “paixão” dele por mim havia acabado. Eu estava grávida de oito meses quando descobri que ele foi um grande erro na minha vida. Meu filho nasceu com saúde, hoje tem dois anos e se chama Lucas.

11° Como você conduziu sua vida depois que o Lucas nasceu? Tudo ficou mais difícil, pois nem carteira de trabalho assinada eu tinha, então no período que fiquei de licença maternidade não tinha dinheiro. Dois meses depois eu voltei a trabalhar de diarista e minha mãe ficava com o bebê para eu trabalhar.

12° Você levou o bebê para o pai ver? Levei e saí de lá querendo que ele morresse realmente, pois além de me desprezar, ainda falou que queria um DNA para ter certeza que o filho era dele mesmo. Assim daria a pensão para ele.

13° Qual foi sua reação? No momento peguei meu filho e vim embora com ódio dele, depois já mais calma, com o passar dos dias procurei o fórum para conseguir um advogado para me ajudar. Uns seis meses depois consegui o DNA e provei para o Rafael que Lucas era seu filho. Hoje ele paga a pensão e quase não vê o filho, pois ele não vem aqui em casa vê-lo e eu não levo, pois minha mágoa dele ainda é muito grande.

14° A saúde dele melhorou? Melhorou, os médicos falaram que foi um “milagre” ele ter se curado, para mim se tivesse morrido não me teria feito sofrer tanto.

15° Você acha que esse seu ódio pelo Rafael prejudica seu filho? Não, pois o pai que ele conhece é o meu pai.

16° Mas quando ele crescer pode te cobrar essa verdade, concorda? Enquanto ele ainda não entender vou deixando como está, depois eu conto quando achar que ele já entende.

17° O Lucas chama você de mãe? Não, chama a minha mãe.

18° Você se sente feliz vendo seu filho chamar sua mãe de mãe e não de vó? Meus pais não tiveram filhos homens, só mulheres, somos três, acho que estão encantados com a idéia do Lucas ser filho deles. Não fico triste em ver ele chamando eles de pai e mãe, acho que ele será mais feliz com os meus pais sendo pais dele, do que seria sendo só meu filho.

19° Então você “deu”seu filho a seus pais? De certa forma sim, mas pretendo conversar com ele depois sobre isso.

20° Você acha que quanto mais esperar fica mais difícil? Não sei, vou perguntar aos meus pais o que eles acham.

21° Foram seus pais que o registraram? Não, ele é registrado no meu nome.

22° Você acha que é mais um motivo para falar a verdade para ele? Ele ainda é muito pequeno para entender essas coisas, mas um dia eu falo.

23° Diante dessas dificuldades, você teria alguma mensagem para as meninas da sua idade? Sim, que elas não se deixem levar pelo momento, pela paixão. Essas coisas passam e as conseqüências ficam/ Eu tenho apenas 17 anos e já vivi momentos que se tivesse me protegido no ato sexual, não teria passado. Hoje sou uma jovem amedrontada para sexo, pois mesmo com preservativo eu tenho medo de engravidar de novo e sofrer.

24° Você acha que precisa de ajuda para superar esse medo? Sexo faz parte da vida e você é muito jovem para ter essa visão. Talvez eu precise mesmo, mas no momento é assim que vejo o sexo, como um perigo. Que faz parte da vida eu também sei, mas aço que preciso encontrar alguém para abrir meus horizontes e me mostrar que a vida é bem mais do que isso que tenho vivido. Talvez me falte um grande amor e espero que um dia ele venha.
 
Bianca Santana