quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Os riscos de uma gravidez na adolescência



 

 
 
Anualmente, mais de 500 mil mulheres morrem devido a complicações de gravidez e no parto. Para cada mulher que morre, outras vinte desenvolvem infecções e graves problemas incapacitaram, somando mais de 10 milhões de mulheres afetadas em cada ano. Estes casos verificam-se mais em zonas onde o casamento precoce é uma prática habitual e as adolescentes casadas sofrem pressões para engravidarem.
Para evitar que isso aconteça, é importante que a mulher adie a primeira gravidez até que atinja pelo menos os 18 anos de idade, pois isso ajuda a garantir uma gravidez e um mais seguro. Igualmente, reduz o risco de o bebe nascer prematuro e/ou com baixo peso.
Adolescentes: as principais vítimas
O risco de morte materna relacionada com a gravidez e o parto em adolescentes entre os 15 e os 19 anos de idade representa cerca de 70 mil óbitos por ano. Nas adolescentes com menos de 15 anos de idade, esses riscos são consideravelmente mais elevados. Elas têm mais probabilidades de morrer no parto do que as mulheres que se encontram na casa dos vinte anos.
A hipótese de o parto ser difícil e perigoso é maior numa adolescente do que numa mulher adulta e o resultado disso é que os bebes  nascidos de mães muito jovens são mais propensos a morrer antes de completarem um ano de idade.
No caso das mães adolescentes, por não terem uma bacia completamente desenvolvida, elas podem sofrer sérias consequências, tais como eclampsia, parto prematuro, parto prolongado, parto obstruído, fístula, anemia ou morte do bebe e/ ou morte materna. Quanto mais jovem for à mãe, maior é o risco que ela e o bebe correm.
Entretanto, não só as adolescentes correm esse risco. Depois dos 35 anos de idade, os riscos de saúde associados à gravidez e ao parto surgem novamente. Esses riscos são a hipertensão (pressão alta), a hemorragia, aborto e diabetes gestacionais para a mulher e anomalias congénitas para a criança

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